Deus fala-nos, no Evangelho do IV Domingo da Quaresma (Ano C), de quão grande é a Misericórdia. Ainda que as Palavras sejam sempre uma forma frágil e incapaz de apresentar Deus, porque Deus vive-se, e não há palavras que abarquem aquilo que "É", podemos ver, neste texto, como sem qualquer condição o Pai Misericordioso, imagem de Deus, acolhe o filho "mais novo", que esbanjou metade dos seus bens.
Ao regressar a casa, foi-lhe restituída toda a dignidade perdida, de pessoa
e de filho, foi-lhe dado tudo, simbolizado na túnica (a melhor que havia) e nas sandálias (que faziam com que não andasse descalço, em contacto direto com a terra, como se terra fosse). Já o anel no dedo, é ainda mais que tudo o resto, é o dizer que tudo lhe pertence, é dar-lhe o poder de, querendo,